segunda-feira, 28 de outubro de 2013

INVESTIMENTO EM OURO TEM RISCOS ELEVADOS

De acordo com a última edição da revista Proteste Investe, publicada no passado dia 22 de outubro, os investidores particulares em ouro correm grandes riscos, podendo as perdas, num só dia, ascender a 40% do património.
Nos meses de agosto e setembro, a Proteste Investe terá comprado e vendido barras de ouro, tendo perdido dinheiro nestas operações. Segundo esta publicação financeira da Deco, na operação de compra, a perda imediata, em média, é de 15%, enquanto na venda aos retalhistas, as perdas tendem a ser superiores a 25%.
A publicação refere que estas perdas não decorrem da desvalorização do ouro, tendo sim a ver com o valor que as instituições pagam ou pedem pelo metal - con­soante estejam a comprar ou a vender -, muito abaixo ou acima da cotação de referência definida pelo Banco de Portugal. A Proteste Investe conclui que, entre os estabelecimentos, a diferença de preços é abissal, referindo que, “no mesmo dia, o mesmo consumidor recebeu uma cotação de 19,14 euros por grama num sítio e uma cotação de 27,34 euros noutro estabelecimento. É uma diferença de 42,9%. E ambas estavam longe da cotação indicativa do Banco de Portugal para esse dia: 31,71 euros.”
Para haver transparência, a Proteste Investe defende que, todas as entidades que comercializam ouro, incluindo os bancos, devam estar obrigadas a afixar o preço diário de compra e de venda, bem como a cotação de referência. Para além disso, defende que os operadores sejam obrigados a registar-se junto do Banco de Portugal, assim como ter formação mínima sobre metais junto do Instituto Nacio­nal - Casa da Moeda e do Banco de Portugal.
Antes de venderem qualquer peça em ouro, os consumidores devem efetuar a comparação entre os vários pontos de venda, assim como a simulação no portal da Deco, aconselha a Proteste Investe.
Fonte: Jornal Público e Proteste Investe

Postado por: Manuel José Sargaço

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